segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Portunhol ou um Segundo Idioma?

Hoje eu estive lendo uma interessante matéria de discussão postada pelo Gilberto Vannuchi no blog do EB --> http://tinyurl.com/yfgdoey entitulado de Portunhol – a hora de o Brasil “hablar en serio”.

Interessante a matéria, recomendo que vocês leiam o material, reflitam e discutam a importância do segundo idioma na vida do profissional, seja ele liberal ou corporativo.

Eu tive minhas experiências, algumas interessantes, outras relevantes, outras constrangedoras, junto com minha familia, desde quando nos mudamos para o exterior em 1990. Chegamos ao México sem falar uma só palavra de espanhol mexicano. Aprendemos, com professor particular, a gramática do espanhol falado na Espanha.

Não preciso dizer que não nos serviu para nada. Tivemos que nos defender com o portunhol mesmo. E fomos aprendendo no dia a dia, com o auxilio de outros brasileiros que já viviam no Mèxico.

Não pensem que foi fácil. Até mesmo pedir um mamão no hotel para dar de sobremesa para nossos filhos, que tinham 3 e 6 anos de idade, respectivamente, era um martírio. Imaginem então falar em público, em palestras e seminários.

Eu comentei no blog do Gilberto (vale a pena dar uma espiadinha), que o ensino do segundo idioma deveria ser uma obrigatoriedade desde a infância. Não consigo ver no futuro nossos filhos com oportunidade de trabalho somente no Brasil. O mercado hoje já não tem mais fronteiras. A internet nos coloca no mundo, e aos nossos filhos, desde sua tenra idade. Eles já falam palavras ou tags em inglês que nós, muitas vezes não conhecemos. Mas eles já aprenderam com seus jogos, games, visitas aos sites de videos, downloads, etc.

Hoje, o Brasil ocupa papel de destaque no mercado internacional. As empresas médias e grandes tem seus negócios divididos no mercado interno e externo. Os contatos com clientes e fornecedores do exterior são cada dia mais comuns. Por isso a necessidade de falar pelo menos o Inglês ou o Espanhol.

Vejam bem, eu disse falar, mas também digo, compreender. Muitas escolas passam um a dois anos ensinando gramática do segundo idioma, sem dar a possibilidade ao estudante para falar, comunicar-se, fazer-se compreender. A velocidade dos negócios já não consegue esperar tanto. A comunicação tem que ser imediata e efetiva. Por isso, ao optar por um segundo idioma, se a sua escola, ou a de seus filhos, não ofereça uma boa opção, existem excelentes marcas no mercado que lhe oferecem uma grande variedade de idiomas para serem estudados.

Basta procurar. E ir a luta. O segundo idioma não pode ser visto como uma despesa, um custo a mais no ensino de nossos filhos. Deve ser visto como um investimento. Hoje, meus dois filhos falam 3 idiomas cada um, aprendidos no exterior, vivendo nos países, e falam fluentemente cada um deles.

Sorte!? Não, dedicação deles. Os dois perceberam como isso seria importante na sua vida profissional, que seguiram adiante, mesmo retornando ao Brasil. Porque? O mercado escolhe quem está melhor preparado. E o idioma é sim um fator decisório na escolha de um profissional para uma determinada função.

Portanto, deixemos o Portunhol de lado, e vamos investir no segundo idioma.

Vamos ser dinâmicos. Não ficar esperando receber e sim investir na preparaçção de nossos filhos, e por que não dizer, de nossos colaboradores estrelas, aqueles que sim podem ser potenciais lideres em nossas organizações.

Eu recomendo primeiro o Espanhol ou o Inglês, e depois de dominar um dos dois, o Chinês.

Até a próxima!!!

Purcino

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